O Banco Europeu de Investimento (BEI) prometeu 50 milhões de euros para financiar o sector público angolano cuja ajuda será também alargada ao sector privado com o objectivo de assegurar a criação de resistência no meio da pandemia de Covid-19 que paralisou a economia do país.
A promessa surgiu de uma reunião entre os ministros angolanos da Economia e Planeamento Mário Caetano João e da Energia e Água João Baptista Borges, realizada com o chefe da Divisão do Banco Europeu de Investimento para a África Subsaariana, Diederik Zambom, em Bruxelas, Bélgica.
Durante o encontro, os participantes analisaram a actividade realizada por aquela instituição financeira em Angola relacionada com o financiamento aos sectores privado e público, afirma que um comunicado de imprensa chegou à Angop.
«O encontro analisou a possibilidade do banco criar alguns pacotes financeiros para o sector privado, através da banca comercial e do Banco de Desenvolvimento de Angola. O BEI também está disponível para financiar projectos relacionados com a economia azul», disse o ministro angolano da Economia.
Enquanto que o ministro da Energia e Águas João Baptista Borges falou do Banco Europeu de Investimento, afirmando que a instituição prometeu 1 milhão de euros para financiar a conclusão dos estudos sobre a Central Hidroeléctrica de Baynes, Binacional com a Namíbia, «o que demonstra o empenho e confiança no projecto», João Baptista Borges.
Por sua vez, Diederik Zambom disse que a sua instituição «está interessada em financiar iniciativas ligadas ao saneamento básico, infra-estruturas para a produção de energia hidroeléctrica e a ligação da rede eléctrica entre Angola e os países vizinhos, com ênfase para a Namíbia».
Com sede no Luxemburgo, o Banco Europeu de Investimento (BEI) foi criado em 1958 ao abrigo do Tratado de Roma.